Thursday, December 17, 2015

Há lá coisa melhor que uma boa decoração de Natal?

Como este ano estou afastada da animação, coube-me apenas ajudar a compor as "velharias" que andam a rebolar pela arrecadação há anos: bolas partidas, bolas com cores que não dão umas com as outras e objectos altamente foleiros, que nem a minha avó se atreveria a usar nos Natais da província de há 30 anos.

As minha colegas criaram uma árvore composta por fotos das actividades realizadas ao longo do ano, por isso, só tive de dar um toque no resto da sala.

Um presépio vintage, que fica sempre bem, acompanhado por umas árvores feitas em papel de revista!
Uma mini árvore sem pé. Arranjou-se uma caixa de cartão, uns tecidos que por ali andavam a rebolar e voilá!
Bolas penduradas com fio de pesca é coisa que nunca falha! Foi pena não haver mais!
A "estrela" da sala: a árvore com as fotos das actividades! 
A árvore com o correio do Pai Natal lá atrás!

Tuesday, December 15, 2015

Vida e morte: crepúsculo reimaginado / Stephenie Meyer

Esta mania de apreciar livros juvenis nem sempre traz bons resultados. Há 10 anos atrás, adorei ler o crepúsculo. Porque andava ressacada com o final da Buffy e porque sou daquelas românticas palermas, que se desmancham com qualquer historieta de amor. Foi um livro fácil de ler, daqueles que não conseguimos largar. Lembro-me mesmo de ter deixado passar a paragem de comboio onde deveria sair, tal estava imersa num outro livro da saga. Porém, já na altura, me irritou a Bela, a personagem feminina principal, e sobretudo, o último livro, que quase odiei (porque vampiros a terem filhos é só parvo).

Ora, há dias, cruzei-me com a edição comemorativa dos 10 anos da publicação do Crepúsculo, que inclui a história antiga revista e aquilo a que a autora chama de "brincadeira", que é a mesmo história com a inversão dos sexos das personagens (com a excepção dos pais da Bela).

Já era suficiente estúpido não publicarem a versão nova à parte. Quase apanhei uma tendinite a carregar o "tijolo" de um lado para o outro! E depois, a coisa não resultou.  Porque fazer da Bela um rapaz não tornou a personagem menos irritante e sem sal. E porque é completamente irreal que um rapaz deteste carros, tenha a mania das limpezas e cozinhe para a mãe e para o pai, tudo no mesmo pacote! Desculpem lá, mas é coisa que não pega.

Já o Edward, na versão feminina, resultou bem. Talvez porque, na verdade, o Edward seja um rapaz daqueles que não existem, isto é, claramente fabricado na cabeça de uma mulher.

Além disso, o facto de já conhecer a história estava a tornar a leitura uma chatice, pelo que só li metade. E se, para quem já conhecia o enredo, a troca de géneros poderia tornar-se confusa, pior foi quando dei com várias gralhas relativamente ao sexo das personagens, que num momento eram "elas", mas logo a seguir já eram "eles".

Muito fraquinho. Não recomendo, de todo!