Friday, February 12, 2016

Uma amnistia... fofinha!

"If you’ve ever failed to return a library book, you’re not alone - even George Washington was a library scofflaw. And if you live in Los Angeles, you can return your books without fear of a fine for the next two weeks, regardless of how long you’ve had them checked out. It’s all part of an increasing trend of library amnesty programs aimed at welcoming forgetful or unlucky patrons back into the fold.

The Los Angeles Public Library’s amnesty period, which lasts from February 1 through February 14, is as much an attempt to regain lost patrons as lost books. “Nothing can keep us apart, not even late fees,” announces the library on its website, in a Valentine's Day-tinged message about its amnesty program".


No site da biblioteca, pode ler-se:

"With love in the air the two weeks leading up to Valentine’s Day, the Los Angeles Public Library (LAPL) will be playing cupid, reuniting you, your overdue books and our library shelves. These former sweethearts have missed each other, and the library has missed you! Reconnecting has never been so easy".

:)

O resto da notícia, aqui:



Wednesday, February 10, 2016

It's alive! :-)

"Prestes a completar uma década, o Plano Nacional de Leitura (PNL) já ajudou a incentivar a competência e o gosto pela leitura em milhões de crianças e jovens. Mas o seu futuro era incerto: no próximo verão termina o segundo ciclo de cinco anos desta iniciativa e não havia garantia de continuidade. Agora surgiu a promessa não só de o manter como de o levar em força a um novo público-alvo: os adultos".

O resto da notícia, aqui:

http://www.dn.pt/portugal/interior/plano-nacional-de-leitura-vira-se-para-os-adultos-5020195.html


Monday, February 8, 2016

Lixo nas estantes dos outros é limpeza na minha casa!

Sempre que ouço alguém dizer qualquer coisa como "Tenho uns livros que já não quero, a biblioteca aceita?", já sei que a probabilidade de vir lixo a caminho é de 95%. Quando perguntamos se a informação contida nos mesmos é actualizada e se estão em bom estado, toda a gente garante que sim, para depois trazerem exemplares tão amarelos que parecem ter sido desenterrados numa qualquer escavação arqueológica.

Quando tirei o curso técnico-profissional de bibliotecas, uma professora que trabalhava na Biblioteca Nacional dizia que as doações eram sempre uma dor de cabeça, uma vez que as pessoas não compreendem que há livros que são, de facto, lixo. Porque têm informação desactualizada, porque existem milhares de exemplares iguais a circular por aí ou porque têm um aspecto tão nojento que não há quem lhes pegue! Espero que não fiquem chocados, mas a verdade é que nem sempre o livro é sagrado. O problema é que há quem não aceite um "não" como resposta, pelo que a mesma professora dizia que havia quem deixasse caixotes de livros durante a noite à porta da BN, a fazer lembrar os pobres que, noutros tempos, deixavam os filhos indesejados na roda!

Regra geral, os utilizadores ficam super chateados quando ouvem dizer que não queremos o que nos estão a dar. Não compreendem que:

1) Uma biblioteca pública não é uma biblioteca de conservação, pelo que deve ter um acervo actualizado;

2) Todas as bibliotecas têm, a partir de certa altura, que lidar com o problema da falta de espaço. Por muito que custe, as colecções não podem apenas aumentar. Muitas vezes, é preciso abater o que está desactualizado, em mau estado ou que simplesmente não é emprestado há anos. Porque uma biblioteca acaba por ser um pouco como um ser vivo, não podendo fugir à morte.

Onde trabalho, porque a situação das doações estava tornar-se insustentável e o queixume dos doadores aborrecidos com os "nãos" insuportável, começámos por recusar apenas aquilo que é pura porcaria. De resto, aceitamos quase tudo mediante uma condição: a avaliação. Desta forma, os livros poderão conhecer três destinos:

1) Ficam a pertencer à colecção da biblioteca (caso interessem);

2) São deixados numa mesa à entrada para que possam ser levados por quem os quiser;

3) Reciclagem (só mesmo o que está a cair de podre).

Vem este texto a propósito de uma doação recebida esta semana, uma preciosa oferta de... revistas de moda e decoração da década de oitenta e manuais escolares de 1979, seguidos de munícipe extremamente chateado depois de ouvir um "não traga mais nada".


Suponho que, com um Inverno tão meiguinho, já estejam em curso as habituais limpezas de primavera. Pergunto-me que outras pérolas virão por aí!


Thursday, February 4, 2016

A cada dia / David Levithan

Sinopse:

A cada dia um novo corpo. A cada dia uma nova vida. A cada dia o mesmo amor pela mesma rapariga.

A cada dia, A acorda no corpo de uma pessoa diferente. Nunca sabe quem será nem onde estará. A já se conformou com a sua sorte e criou regras para a sua vida:

Nunca se apegar muito. Evitar ser notado. Não interferir.

Tudo corre bem até que A acorda no corpo de Justin e conhece Rhiannon, a namorada de Justin. A partir desse momento, as regras de vida de A não mais se aplicam. Porque, finalmente, A encontrou alguém com quem quer estar a cada dia, todos os dias.

Opinião:

O livro é original e, apesar das muitas vidas que ficamos a conhecer a cada corpo, o fio condutor que é a própria personagem principal nunca deixa o leitor perder o interesse, tarefa de louvar numa obra que acaba por ser uma espécie de miscelânea de contos sobre histórias de vida.

O ritmo da escrita é algo apressado, com muitas frases curtas, o que faz sentido por estar sobretudo alicerçado nos pensamentos do protagonista. No fundo, é uma história sobre a essência do amor, independentemente do corpo e, nesse sentido, acaba por ser também uma reflexão sobre a homossexualidade.

Gostei, mas não leva as 4 estrelas por conta do final, que me pareceu um tanto chocho.